AS CRÔNICAS DA IMPERATRIZ: Entrada I - A Ilusão se Desvenda

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‍Elaquer a coroa.

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O elogio. A admiração.

A fantasia da feminilidade divina, em que tudo gira em torno dela, e ela simplesmente é - sem merecer, suportar ou sangrar por isso.

Ela quer ser adorada como uma rainha... mas se recusa a ser construída como uma.

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Por quê?

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Porque ela foi ensinada que o título de "Rainha" vem por padrão, não por disciplina.

Só essa presença já é suficiente.

Essa beleza é o sacrifício.

Que um homem deve provar seu valor, enquanto ela simplesmente existe.

Mas no mundo real?

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Somente o que é forjado tem valor.

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Coroado sem combate

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No mito, a rainha é coroada após sobreviver ao incêndio.

Ela protege o reino. Ela multiplica o reino.

Ela está ao lado do Rei porque sabe o que foi necessário para construí-lo.

Mas a mulher moderna quer pular a guerra.

Ela quer a lealdade sem trabalho.

O trono sem provações.

A adoração sem peso.

Ela usará o título, mas não a responsabilidade.

Ela exigirá proteção, mas rejeitará a submissão.

Ela gritará "parceria", mas desaparecerá ao primeiro sinal de dificuldade.

Ela não quer construir o reino.

Ela quer herdá-lo.

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Por que o incêndio é necessário

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Todo homem de verdade passa pelo fogo.

Por meio de rejeição, humilhação, fracasso, traição.

Atravessar o prédio com as mãos ensanguentadas enquanto ninguém bate palmas.

Ao se tornar perigoso, disciplinado, estável - e ainda assim ser negligenciado.

Portanto, quando ele finalmente conquistar sua coroa, ele espera que ela também tenha enfrentado o fogo.

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Não é trauma. Não o caos.

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Disciplina. Submissão. Humildade. Devoção.

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Mas, em vez disso, ele encontra:

• Direito mascarado de feminilidade.
• Trauma apresentado como personalidade.
• Uma mulher que acredita que é uma rainha simplesmente porque acredita nisso.

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Homens: parem de coroar os que não foram testados

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Você não deve a ela seu império porque ela é bonita.

Você não a eleva porque ela publica citações sobre "energia divina" e "cura".

Você não a coroa quando ela não sangrou ao seu lado.

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Pare de cair na ilusão.

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Um trono não significa nada se a mulher ao seu lado tivesse fugido durante a guerra.

Se ela apenas sorrir quando for fácil.

Se sua feminilidade morrer sob pressão.

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Ela não é sua rainha - ela é seu custo.

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Uma palavra final: Ela não é especial - ela é padrão

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Vamos ser claros:

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Não se trata de uma única mulher.

Essa é a configuração padrão de fábrica agora.

Não porque todas as mulheres nascem assim.

Mas porque a maioria é treinada dessa forma.

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Eles são criados em um ecossistema que recompensa a vaidade, o caos emocional e a rebeldia disfarçada de força.

Eles seguem o mesmo modelo:

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• Independência que precisa de validação constante.
• Feminilidade que só existe quando é conveniente.
• Direito respaldado por nada além de aparência.

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Elas foram cultivadas, não forjadas.

Criado para consumo em massa.

Programados para seguir tendências, não a verdade.

Então, se você conhecer alguém que não seja assim?

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Uma mulher que:

• Humilha-se diante do fogo.
• Deseja mais ordem do que atenção.
• Busca construir, não apenas ser adorado.

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Você encontrou uma raridade. Um remanescente. Um rebelde.

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Ela não foi criada pela multidão.

Ela foi refinada em silêncio.

Ela percorre um caminho que nenhum algoritmo lhe deu.

E se ela estiver ao seu lado, não é sorte.

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É o alinhamento.

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Proteja-a. Honre-a.

Mas nunca a coloque em um pedestal.

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Porque até mesmo o metal mais raro ainda precisa ser testado pelo fogo.

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Se isso o deixou abalado, espere até o capítulo II de THE EMPRESS CHRONICLES.

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